“Elas atuam em um esporte ainda dominado por homens e mostram que também fazem parte da essência do futebol”, afirma Alexandre Peccin
Por Isadora Fabris
A presença feminina na arbitragem do futebol brasileiro tem crescido de forma consistente nos últimos anos. Cada vez mais assistentes estão em campo nos jogos da Série A do Brasileirão, atuando em clássicos decisivos, finais de torneios e competições internacionais. Dentro desse cenário, uma revista masculina divulgou uma lista editorial com as 10 bandeirinhas mais bonitas em atividade no Campeonato Brasileiro 2025, unindo reconhecimento profissional e destaque pessoal.
A publicação explica que não se trata de concurso ou votação popular, mas de uma escolha feita de forma editorial a partir da observação das partidas. A proposta é valorizar a atuação das árbitras assistentes em um ambiente majoritariamente masculino e, ao mesmo tempo, reconhecer o carisma e a presença que elas levam para dentro dos gramados.
Entre as citadas estão nomes de peso, como Neuza Inês Back, referência internacional que já esteve em Copa do Mundo masculina e finais de Libertadores, consolidando-se como um dos maiores nomes da arbitragem feminina no mundo. Outro destaque é Fabrini Bevilaqua Costa, que soma participações em Olimpíadas e competições da FIFA, além de presença constante em jogos decisivos do futebol brasileiro.
Também compõem a lista Maíra Mastella Moreira, árbitra gaúcha que tem ganhado espaço em rodadas importantes do Brasileirão; Charly Wendy Straub Deretti, catarinense do quadro FIFA com passagens pelo VAR; e Daniella Coutinho Pinto, baiana que recentemente passou a integrar o quadro internacional.
A seleção inclui ainda nomes em ascensão, como Anne Kesy Gomes de Sá, do Amazonas; Brígida Cirilo Ferreira, de Alagoas; Fernanda Nândrea Gomes Antunes, de Minas Gerais; Fernanda Kruger, do Mato Grosso; e Gizeli Casaril, de Santa Catarina.
Para Alexandre Peccin, CEO da Bella da Semana, a iniciativa reforça um traço do DNA da publicação. “O futebol é uma paixão nacional, especialmente entre os homens. Ao destacar essas profissionais, mostramos que competência e presença podem caminhar juntas sem perder o respeito pela seriedade do trabalho delas”, afirmou.
Segundo a revista, a ideia não é promover concurso ou votação, mas sim reconhecer a presença feminina crescente nos estádios e celebrar o impacto que essas bandeirinhas já têm no futebol brasileiro.