Além da importante vitória que despressurizou um pouco o ambiente pesado na Arena da Baixada, o jogo contra o Athletic foi didático não só para o novo treinador, mas para todos aqueles que observaram o comportamento dos jogadores em campo.
O primeiro tempo foi uma aula de péssimo futebol apresentado pelo fraco time atleticano, que foi tão dispersivo e ofereceu tanto espaço ao adversário que escapou, por pouco, de sofrer um gol.
Odair Hellmann terá muito trabalho para dar um jeito nesse time do Athletico. E ele começou agindo com rapidez, pois também deve ter ficado perplexo com a indigência técnica do meio de campo e do ataque durante o primeiro tempo da partida.
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Giuliano, assim como outros veteranos como Patrick e Alan Kardec, pouco contribuiu para melhorar o rendimento da meia cancha, até porque é quase impossível organizar alguma coisa com Falcão, Isaac e Luiz Fernando atuando daquele jeito.
O novo treinador certamente conversou com a tigrada no intervalo, tanto que a postura no segundo tempo foi melhor, com os jogadores se empenhando mais, até que surgiu o gol de Renan Peixoto, aproveitando cruzamento de João Cruz, uma promessa que merece ser melhor aproveitado, assim como Tevis.
Filipinho e Esquivel que também apresentaram bom rendimento. Menos mal que o miolo de zaga – Habrãao e Léo – não bateu cabeça nas esporádicas tentativas do Athletic.
A improvisação do jovem Kauã Moraes na ala direita não funcionou, desnudando a limitação técnica do elenco formado pelo Furacão, na tentativa de recuperá-lo do vexame da temporada passada.
Como o importante, neste arrastado campeonato da série B, é somar pontos, a torcida deu-se por satisfeita e comemorou um triunfo depois de seguidos fracassos, mas ficou claro que ela espera por reforços e uma completa virada de chave tática com a presença de Odair Hellmann, reconhecidamente um técnico de nível elevado.
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