Na década seguinte, o Brasil contou com duas competições femininas ao mesmo tempo, algo raro na história do tênis brasileiro. O Rio Open contou com três edições, entre 2014 e 2016, e a cidade Florianópolis sediou o Brasil Tennis Cup, entre 2013 e 2016. O WTA disputado na capital catarinense marcou a estreia de Bia Haddad em torneios deste porte e contou com um título de Teliana Pereira, em 2015.
Ambos deixaram de existir por motivos diferentes. O Rio Open abriu mão da chave feminina por questões estruturais. O Jockey Club Brasileiro, onde é disputado desde seu início, não comportava um ATP e um WTA simultâneos. No caso do WTA de Florianópolis, o gargalo foi a falta de patrocinadores e a alta do dólar no final da década passada.
“A Federação Catarinense de Tênis (que detinha a data no calendário da WTA) decidiu revender a data porque houve a disparada do dólar na época. Na primeira negociação, por exemplo, o dólar estava dois por um. Já em 2016, o dólar já estava quase em R$ 4. E é importante lembrar que são eventos dolarizados. Tudo é medido em dólar. A venda da data foi toda reinvestida no tênis e nos atletas”, explica ao Estadão o ex-diretor do torneio, Rafael Westrupp, que veio a ser presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).
“Entre promessas e os nomes já consolidados no Brasil, apenas duas tenistas não jogam mais, que são a Teliana e a Paula Gonçalves. A Bia, a Ingrid (Martins), a Gabriela Cé, a Carol, a Laura, a Luisa (Stefani), todas essas continuam jogando”, afirma Westrupp, que trouxe a lenda americana Venus Williams para a edição inaugural do torneio disputado em Florianópolis. “Eu não tenho dúvidas de que os grandes torneios internacionais realizados no Brasil fazem toda a diferença na carreira das atletas.”
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