O experiente meia Giuliano foi o autor do gol de pênalti que evitou a derrota do Athletico no jogo contra a Chapecoense, pela sétima rodada da Série B.
Além de ter marcado pela primeira vez com a camisa rubro-negra, o veterano falou sobre a bronca que o elenco recebeu do presidente, Mario Celso Petraglia.
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O cartola se dirigiu aos atletas após a goleada sofrida para o Botafogo-SP, por 4 a 1, que culminou na demissão do técnico Maurício Barbieri.
“A conversa com o presidente foi em tom de cobrança. Bem forte, como deveria ser. Na medida certa. Escutamos coisas que precisávamos escutar. Foi um jogo vergonhoso, um resultado que ninguém imaginava”, avaliou Giuliano.
“O grupo assimilou bem, tanto que a resposta foi melhor e mais positiva. Faltou a vitória, mas o torcedor viu uma equipe diferente, que tentou buscar o resultado”, reforçou o experiente meia curitibano.
Torcida critica Athletico após novo tropeço: “Vergonha”
Apesar do apelo, a torcida do Athletico ficou longe de estar satisfeita com o jogo. Após ter sofrido o primeiro gol, os rubro-negros vaiaram e gritaram “fora todo mundo” e “vergonha”, além de xingamentos ao presidente Mario Celso Petraglia.
Apesar da pressão, Giuliano conta que foi vaiado enquanto festejava o título da Série B no ano passado.
“Fui campeão da Série B com o Santos e fomos vaiados na hora de receber o troféu. Não tinha a ver com a gente, não é só sobre nós e nosso ano. Tinha a ver com a queda. Então a gente tem que ter essa maturidade”, completou.
Veterano é decisivo e dispensa “jogar bem” na Série B
Giuliano foi uma exceção das críticas da torcida. O meia saiu do banco de reservas aos nove minutos do segundo tempo e foi decisivo pelo Athletico.
Além do gol na cobrança de pênalti, o camisa 8 construiu a jogada da primeira penalidade, desperdiçada por Alan Kardec. Depois do erro do companheiro, ele assumiu a responsabilidade de ser o cobrador e evitou o revés do Furacão.
Com 36 minutos em campo, essa foi a segunda maior participação dele nos sete jogos que disputou pelo clube. A maior foi no jogo contra o Londrina, na última rodada da primeira fase do Estadual, antes da lesão muscular que teve, onde atuou por 45 minutos.
Sobre o futuro do Athletico na Série B, Giuliano destacou que não existe nenhum confronto fácil e que a equipe precisa vencer o quanto antes para encerrar esse momento turbulento.
“Todo jogo vai ser difícil. Dentro de casa também é. A gente tem que trazer o torcedor. Como? Vencendo”.
“Não vai jogar bem, muitas vezes não vai. Mas se vencer, é o que importa. Tem que ter isso na cabeça. Nosso momento é de vitória, é isso que a gente precisa fazer o mais rápido possível”, completou o jogador revelado no rival Paraná Clube.
O Athletico visita o Vila Nova no dia 17 (sábado), às 18h30, no estádio OBA, em Goiânia.
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