O jogo foi marcado pelas falhas bisonhas do goleiro alemão Karius, que ajudaram o Real Madrid a ficar com a taça. Mas um lance muito marcante ocorreu aos 25min do primeiro tempo. Sergio Ramos, capitão do Real Madrid, fez uma falta desleal em Salah, travando o braço do egípcio e obrigando-o a deixar o campo. Ramos sequer recebeu cartão amarelo, em um lance que poderia ter sido até para vermelho (no meu ponto de vista, a expulsão teria sido exagerada).
Um advogado egípcio, à época, anunciou que processaria Ramos e pediria indenização de 1 milhão de dólares – possivelmente tenha sido uma ameaça teatral e não levada a cabo. Mais de um milhão de pessoas assinaram uma petição à Fifa pedindo punição a Sergio Ramos – não teve efeito. E até mesmo lutadores de judô foram ouvidos sobre o tema, dizendo que o “golpe” do espanhol teria sido ilegal até mesmo no tradicional esporte de luta.
A lesão no ombro deixou Salah fora da primeira partida do Mundial – o Egito levou um gol no minuto final e caiu diante do Uruguai. No segundo jogo, ainda que nitidamente fora de ritmo e das condições ideais, Salah começou jogando e fez um gol de pênalti, mas os egípcios perderam por 3 a 1 para a anfitriã Rússia. Já eliminado, o Egito fez a terceira partida contra a Arábia Saudita. Salah abriu o marcador, mas os sauditas venceram por 2 a 1.
No fim, ficou a sensação de que o jogo contra o Uruguai foi decisivo e que, com Salah em campo, talvez o destino da seleção do norte da África tivesse sido diferente no torneio.
Os egípcios disputaram as Copas de 1934, 1990 e 2018 e até hoje nunca venceram uma partida – foram dois empates e cinco derrotas no total. Em compensação, no ambiente continental, o Egito é o maior campeão da Copa Africana de Nações, com sete títulos – o último deles em 2010, quando Salah tinha 18 anos e não foi convocado. Ele chegou a ser vice-campeão africano duas vezes, em 17 e 21, e a próxima oportunidade será na virada desde ano, quando Marrocos receberá a próxima Copa Africana.
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