O Palmeiras toca menos vezes a bola no terço final e no interior da área adversária do que o lanterna da Série A e adversário da noite desta segunda-feira, o Sport. “Isso se explica pelo passe”, frisa o analista Rafael Rosa, do perfil “Entrelinhas”, no X.
O Palmeiras é o décimo sétimo em passes para a área. O número de passes para o último terço, ou seja, no setor mais próximo do gol adversário, é menor que o do Vitória, que está na zona do rebaixamento.
“Nem pelo drible está indo. Desde o tempo em que o Estêvão jogava, o percentual de acerto no drible é o mais baixo do campeonato: 36%”, revela Rafael. “Todos, até o 17º colocado, têm pelo menos 40%”, acrescenta.
O analista destaca, ainda, que a dificuldade do Palmeiras para gerar oportunidades de gol é tanta, que a distância média das finalizações é a maior do campeonato brasileiro, pelas estatísticas da Opta Sports.
O time paulista aparece em quinto no ranking dos que mais tentam lançamentos. Quando ela chega até o goleiro, Wéverton é o terceiro que mais rifa. No tiro de meta, o Palmeiras é o segundo em bola longa. “O time desistiu de construir desde trás”, conclui.