Além dos fracassos dentro de campo, o Athletico também está sofrendo com revezes no mercado. A menos de um mês para o fechamento da janela de transferências, o clube coleciona negociações frustradas e segue em uma busca urgente por reforços, a tempo de tentar uma reviravolta na Série B.
Em junho, o presidente Mario Celso Petraglia disse, em reunião com membros das mesas diretoras, que o clube iria em busca de até sete jogadores. Por enquanto, vieram apenas quatro: os atacantes Steven Mendoza e Kevin Viveros, o lateral-direito Gastón Benavídez e o zagueiro Juan Aguirre.
E desde que começaram as negociações voltadas à janela atual, o time já fez ao menos 14 tentativas que não se concretizaram.
O meio de campo segue sendo o setor mais crítico, principalmente em relação a volantes. Até agora, o Rubro-Negro já tentou trazer Cristian Oliva (Nacional do Uruguai), Du Queiroz (Sport), Charles (Corinthians), Lucas Sasha (Fortaleza), Jadson (Juventude) e Felipe Carvalho (Grêmio), sem sucesso.
Na criação, o clube negociou com Thaciano, do Santos, e Wellington Rato, que estava no Vitória e acabou acertando com o Goiás.
Antes de acertar com Benavídez, Mendoza e Viveros, o clube também teve negociações frustradas com nomes para a lateral e o ataque. Para a ala, tentou Matheus Alexandre (Sport) e Lucas Calegari (Fluminense). E para a linha ofensiva, não conseguiu fechar com Elias Manoel (Botafogo), Abel Hernández (Liverpool do Uruguai) e Lautaro Díaz (Cruzeiro).
Zagueiro voltou a sentir lesão e segue como desfalque
Para piorar a situação, o Rubro-Negro também corre atrás de um novo zagueiro. O colombiano Juan Aguirre, que fez apenas dois jogos pelo clube, voltou a sentir uma fascite plantar, lesão na sola do pé que já o havia afastado dos gramados por três meses, ainda no Atlético Nacional.
Aguirre não foi relacionado para as duas últimas partidas, contra São Paulo e Paysandu, e ainda não tem previsão de retorno.
Odair Hellmann expôs dificuldade do Furacão no mercado
Em meio à busca por reforços, o técnico Odair Hellmann já admitiu mais de uma vez a dificuldade enfrentada pelo clube para se reforçar. Após o empate com o Paysandu, no último domingo (3), ele voltou a falar sobre o assunto.
“Vou falar especificamente de volantes. A gente já botou o dedo em três, quatro, cinco, que na hora de assinar o contrato, ele sai de 600 mil pra 10 milhões. Sai de última hora de um jogador que tava aqui dentro do Athletico Paranaense e vira um jogador importante. Não sei se isso é azar, falta de sorte… Um exemplo é um volante que a gente visualizou e fez proposta. Depois que estava tudo certo, ela (proposta) dobrou, mas continuamos. Aparece um outro clube, aí a negociação não anda”, disse.
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