Diferentemente de Gustavo Kuerten (e isso não é uma crítica a Guga), Fininho sempre optou por ser mais midiático. Lançou livros, sempre esteve presente em redes sociais, deu mais entrevistas, lançou um curso online, divulgou suas clínicas, ajudou companheiros a divulgar iniciativas, etc. Não aliviou para CBT e COB. Saiu da ESPN. Voltou para a ESPN. Enfim, fez-se mais presente no meio. Acompanhou sempre o dia a dia do circuito. Manteve sua relevância. Por isso, seu nome tem tanto peso, e é grande a repercussão sobre sua saída do canal.
Repito: é uma perda grande para a Disney. Entretanto, tenho minhas dúvidas se alguém lá pensa assim. Não é de hoje que faço críticas à maneira como o canal trata o tênis. Não só pelas escalações (que se parecem com planilhas preenchidas burocraticamente) que citei acima, mas também porque o caríssimo serviço entregue ao assinante carece de atenção – também já escrevi sobre isto aqui.
Como espectador, não consigo sentir que o grupo Disney dá a devida importância à modalidade. Nem mesmo com o Efeito Fonseca a todo vapor e a modalidade crescendo no Brasil. Até o semanal Pelas Quadras hoje em dia soa mais como uma entrega publicitária obrigatória do que um programa pensado, devidamente produzido e com o tipo conteúdo exclusivo que um canal como a ESPN deveria oferecer.
Meligeni e seus insights – ele traz como ninguém na TV brasileira pontos de vista sobre a cabeça do tenista durante uma partida – farão falta nas transmissões, e acho que todos vão lamentar. O lado bom é que ele continuará ali, a um par de cliques de distância. Sempre relevante e ainda mais perto do público do que a ESPN e seu péssimo app.
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