Ao contrário do que declarou, enfaticamente, o diretor de futebol Rodrigo Possebon, de que o Athletico formou o melhor elenco para o Campeonato Brasileiro da Série B, o time faz campanha sofrível e não consegue vencer adversários historicamente inferiores.
Com um time tecnicamente medíocre, o Athletico segue em crise de identidade, sendo derrotado pelo Vila Nova em outra atuação apática e abaixo do que a torcida poderia esperar de um clube que fez sucesso nacional e continental nos últimos anos. Tornou-se assustadora a decadência técnica da equipe na temporada passada, quando acabou caindo para a Segundona.
Neste ano, com a diretoria voltando a errar flagrantemente na contratação da maioria dos jogadores na implementação da imprescindível reforma do elenco, o cenário se repete.
De nada tem adiantado trocar de treinador, afinal no ano do Centenário passaram cinco pelo comando do time e deu no que deu. Agora, Maurício Barbieri já foi mandado embora, assumiu interinamente o português João Correia e, venha quem vier, encontrará grandes dificuldades para fazer o time jogar melhor.
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Em ambos os gols do Vila Nova, foram flagrantes as repetições de falhas da atabalhoada defesa atleticana, que não conta com um ala direito de qualidade e tem um miolo de zaga inseguro. Muito menos há criatividade e eficiência no meio de campo, o que reduz a capacidade ofensiva pela ausência de jogadas trabalhadas pelos armadores.
Agora o Furacão enfrentará o Brusque, pela Copa do Brasil, e os torcedores prometem novos ruídos e cobranças na Arena da Baixada. Quem se deu bem foi o Operário que, por estar com o gramado de Vila Oficinas em reforma, jogou no Alto da Glória e goleou o Botafogo, de Ribeirão Preto que, curiosamente, meteu 4 a 1 no Athletico dentro da Arena da Baixada, há semanas atrás.
O primeiro tempo foi equilibrado, mas na etapa complementar o Fantasma deitou e rolou com dois gols de Daniel Amorim e um de Alano. Assim o time dirigido por Bruno Pivetti conseguiu engatar a campanha para brigar pelo acesso à Série A do Brasileirão.
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